Yuck Miranda aos 27 anos é um actor que se afirma de forma visível no cenário teatral nacional. Um actor e performer que faz do seu corpo um instrumento de expressão nas mais variadas formas de representação, sendo a tragédia seu auge. Em palco, não sabe ser discreto, seu empenho em cada personagem, seja em papéis de alta exigênc
Ler MaisSão sete anos de carreira e dezenas de vidas já vividas. Encarna a violência em personagens que buscam por uma redenção que quase nunca chega. Isto é a vida. E a actriz parece saber. Por isso, amplia, no palco, as vidas encolhidas no silêncio de milhares de quartos. Eis o retrato de Sufaida Moyane, violência encarnada Muitas vezes
Ler MaisO verbo não é representar, é viver. Viver a vida do outro que nos é distante, encarna-lo, não se colocar na pele, mas na carne, porque o Teatro é sempre esta iniciação ao outro, não apenas para o actor, também para o espectador que vê, ao mesmo tempo que as cortinas do palco são abertas, a luz a iluminar a caverna p
Ler MaisMais / nas noites / desparasitadas de estrelas / é que as hienas / actuam. / É de cinzas / o vestígio das palhotas. Este poema de José Craveirinha, da obra “Babalaze das Hienas” é mais um retrato e lembrança aos que não encontram na noite o sessego e ainda tem de sofrer as mazelas de uma guerra que não compreendem. Ge
Ler MaisA companhia de teatro “Mahamba”, em “Lá na morgue”, propõe uma reflexão em volta dos esquecidos, narrando estórias de funcionários do Ministério da Saúde, afectos à morgue, que nem sequer constam entre as minorias. No fundo, não nos conhecemos, dir-se-á, após contemplar “L&aa
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